Os problemas do Câmbio DSG DQ200 do Audi A1 e A3 1.4 e 1.8 Turbo 2010 até 2015, além do Golf 1.4.
Esta transmissão DSG possibilita uma experiência formidável de dirigir. Engates absolutamente rápidos, sete marchas... ainda os motores Audi Turbo 1.4 e 1.8, deixam você com água na boca e até desanima quando você pega de volta o volante do seu velho carro.
A Audi inovou ao colocar no mercado uma transmissão de 7 marchas DSG com embreagem a seco. Os modelos 2.0 para cima, DQ250, DL501 e DL381 possuem embreagens em banho de óleo, mas aqui o negócio é no seco mesmo, com poeirinha...
Tudo bonitinho até aqui, mas as dores de cabeça foram tantas que a Audi se resignou e decidiu descontinuar esse câmbio tirando-o definitivamente do mercado. Os carros fabricados em 2015 em diante já voltaram a utilizar a antiga 09G com algumas atualizações que a deixaram mais ágil e moderna.
Mas, como dizem, quem já tem,... tem. Estamos então, diante de uma transmissão fora de linha que equipa um sem-número de Audi A3 e A1, além do Golf 1.4.
Os problemas atacam em duas frentes, as embreagens que se desgastam prematuramente debaixo dos não muito leves pés brasileiros e aqueles que estão relacionados a unidade mecatrônica que é o sanduíche eletrônico e mecânico que compreende o módulo eletrônico e o corpo de válvulas em uma única peça. Já vamos falar sobre as embreagens, mas voltando à mecatrônica, acredita-se que um problema de dimensionamento no gerenciamento de pressão de óleo na bomba a faz atingir níveis que termina causando rachaduras nas paredes do acumulador de pressão e este termina literalmente se partindo em pedaços ao não suportar tamanha pressão interna.
Os módulos eletrônicos também tem se mostrado especialmente complicados, manifestando vários defeitos. São algumas versões diferentes e de 2014 em diante eles passaram a fazer a conferência da numeração do chassis. Este avanço tecnológico nos traz um problema que é a impossibilidade de efetuar a simples troca sem que todo o sistema esteja conectado on-line diretamente com a montadora. Ainda bem que a Automatik já contornou esta questão e consegue fazer a atualização normalmente via mapeamento on-line. (clique no link para saber mais)
Voltando às embreagens, ainda estamos convivendo também com suas complexidades, que além de terem baixíssimos níveis de tolerância de ajuste, o que termina complicando drasticamente o processo de substituição, apresenta um nível impressionante de ruído de difícil, senão impossível correção. "Lo que pasa és" que estas embreagens são expostas, em contato com o ar, sem a absorção natural do ambiente líquido das DQ250 ouDL501 e seus componentes vibram naturalmente causando um clac-clac quase impossível de resolver sem que se reduza as folgas a um nível mínimo. Porém, isto pode terminar causando outros novos sintomas ainda mais complicados de serem resolvidos.
A transmissão em si já mostrou outros defeitos, porém já mais raros. Os ocasionais foram no sistema de garfos e nos sincronizados.
A VW comercializa a mecatrônica somente completa e ela tem um custo médio de R$15.000,00 dependendo do ano e modelo do carro, o que termina sendo inviável quando se considera que o proprietário muitas vezes pagou cerca de 40 mil pelo carro. As peças que o mercado disponibiliza, normalmente são centrais seminovas e eventuais as raras possibilidades de importações que quando foram possíveis, não aconteceram por preços expressivamente menores.
Reparo
A Automatik possui toda infraestrutura para reparar esta transmissão, com ótimos resultados. Temos máquina de lavagem de peças automática, laboratório climatizado, máquinas de testes de solenoides e pessoal treinado. E com garantia.
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